domingo, 7 de agosto de 2011

QUAL O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PALAVRA ACESSIBILIDADE?

Com o passar dos anos, passamos a ouvir freqüentemente campanhas sobre o referido tema nos telejornais e demais veículos de comunicação, devido ao crescente número de pessoas portadoras de deficiência e/ou mobilidade reduzida.

Mas será que o seu verdadeiro significado vem sendo colocado em prática? Não há como negar que muitos locais aqui na cidade são adaptados á receber pessoas com necessidades especiais, mas ainda temos muito a melhorar em vários aspectos.

Como membro desta classe, venho encontrando dificuldades no que diz respeito a ter uma vida social igualitária para com os demais membros da sociedade, o que de certa forma pode ser considerado um preconceito.

Quanto ao mercado de trabalho, também encontramos barreiras que em pleno século 21 já deveriam estar resolvidas. Temos uma lei que nos ampara, dizendo que toda grande empresa com um X números de funcionários, deve reservar uma porcentagem destas para portadores de deficiência. Tudo bem, isto de certa forma é respeitado. Mas passei, por duas situações em grandes empresas aqui da cidade, onde ficou notório que a maioria destas vagas é destinada apenas á pessoas que desempenham função operacional dentro da empresa, ou seja, de certa forma a acessibilidade, juntamente com a inclusão social destas pessoas é mascarada, pois quando pessoas com uma maior dificuldade de locomoção tentam adentrar no mercado de trabalho são impedidas por falta de adaptação nas empresas.

Sem falar que nem ao menos calçadas e prédios públicos adequados para portadores de necessidade especiais temos em nossa cidade, cabendo ao executivo, bem como ao legislativo tomar providências acerca do caso, colocando em pratica a sua verdadeira responsabilidade (REPRESENTATIVIDADE).

Todos dizem que o mercado de trabalho exige qualificação, ou seja, curso superior, ás vezes diante da situação que me deparo um mercado “inacessível” á minha condição, chego a pensar: “Será que vale a pena tanto esforço?”, pois, me encontro limitado, não podendo demonstrar o meu valor, por questões que fogem do meu controle.

Franklin Tadeu Hanemann, estudante